Dia Mundial do Autismo

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O Dia Mundial de Conscientização do Autismo é comemorado em 2 de abril e é uma oportunidade para se conhecer mais a respeito do Transtorno do Espectro Autista (TEA) ou autismo, como é conhecido popularmente.

De maneira geral, as pessoas com TEA/autismo apresentam dificuldade de interação social e interesses restritos ou repetitivos.

Vale salientar que algumas pessoas podem ter o TEA e desenvolver-se de maneira totalmente independente; outras, no entanto, podem necessitar de atenção para a realização de atividades por toda a sua vida.

Apesar de não haver cura, terapias são fundamentais para o desenvolvimento do indivíduo e sua maior independência.

Apesar de o autismo ter um número relativamente grande de incidência, foi apenas em 1993 que a síndrome foi adicionada à Classificação Internacional de Doenças da Organização Mundial da Saúde.

Como detectar o TEA?

Ainda nos dias de hoje, o diagnóstico é impreciso, e nem mesmo um exame genético é capaz de afirmar com precisão a incidência da síndrome.

Dessa forma, como ainda não se pode afirmar geneticamente as causas do autismo, usa-se o diagnóstico baseado em observação do paciente (que geralmente apresenta sintomas como dificuldade de comunicação, além de comportamento repetitivo).

Contudo, a detecção dos sintomas também não é fácil. Às vezes é sútil você conseguir fazer essas classificações.

As crianças têm dificuldade de linguagem, de interação social, mas isso é uma variação de comportamento, e é difícil perceber o que é normal e o que não é.

Apesar na não identificação claro, o transtorno do espectro autista pode ser percebido ainda na infância e persiste por toda a vida do indivíduo. De acordo com o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, existem cerca de dois milhões de pessoas no Brasil com autismo.

Vale salientar ainda que cerca de 10% das pessoas com TEA apresentam grandes habilidades matemáticas, artísticas, musicais e de memória (savantismo).

Tratamento

Uma vez diagnosticado autista, o paciente e sua família enfrentam mais uma barreira: a busca pelo tratamento.

As dificuldades residem, sobretudo, na falta de profissionais preparados para lidar com o transtorno.

O TEA não possui cura, mas, atualmente, um dos tratamentos mais seguros no que tange ao autismo é o uso de Terapia Comportamental (TC).

Trata-se de um transtorno bastante complexo e cada criança possui sua particularidade.

Desse modo, o tratamento é também individual, levando-se em consideração a necessidade de cada um.

Legislação

Em dezembro de 2012, alguns dos direitos dos autistas passaram a ser assegurados pela lei 12.764, chamada de “Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista”.

Basicamente, a lei reconhece que os portadores de autismo têm os mesmos direitos que todas os outros pacientes com necessidades especiais no Brasil.

Entre outros aspectos, a legislação garante que os autistas podem frequentar escolas regulares e, se necessário, solicitar acompanhamento nesses locais.

Em 2007, o Estado de São Paulo foi obrigado, por lei, a arcar com os custos de educação e saúde de qualquer indivíduo com autismo.

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Dra. Regina Soares

Idealizada pela CEO Dra. Regina Soares, a Clínica ReVitali, é uma empresa especializada em promover saúde e qualidade de vida, por uma equipe de profissionais experientes em diversas áreas, tornando-se um atendimento personalizado e de excelência aos seus pacientes.

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