COVID pode afetar a audição?

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Não são raros relatos de pessoas que tiveram Covid-19 e experimentaram perda auditiva.

Os efeitos colaterais da covid-19 ainda estão sendo estudados.

Uma das linhas de investigação é a relação entre doença e a perda auditiva. Diversas pessoas já relataram o sintoma após contrair a doença. 

A questão é alvo de investigação desde o ano passado, mas a novidade da vez é que a doença pode não só piorar a audição como também causar ou agravar a sensação de vertigem e zumbido no ouvido.

A constatação foi publicada no periódico International Journal of Audiology.

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A pesquisa foi feita por cientistas de universidades inglesas, que analisou 24 estudos cujo assunto era a Covid-19 e problemas auditivos e vestibulares (ligados a vertigens e tonturas).

Os pesquisadores perceberam que 7,6% dos pacientes relataram ter sofrido perda de audição depois de contraírem o vírus da doença, o Sars-CoV-2.

E mais: 14,8% tiveram acufeno (zumbido) e 7,2% apresentaram sintomas relacionados a vertigem.

Os dados de todas as pesquisas consideradas na análise são provenientes de questionários com base nos relatos dos próprios pacientes e relatórios médicos.

Por isso, os pesquisadores classificaram a qualidade geral da revisão de estudos como “razoável”.

Apesar da perda auditiva ser pouco investigada quando se trata do Sars-CoV-2, o pesquisador cita que esse sintoma também é encontrado em outros vírus, como do sarampo, da caxumba e da meningite.

Alguns sinais de perda auditiva. Fique alerta:

  1. “Hã? O que?”: Pedir frequentemente para as pessoas repetirem o que disseram;
  2. Isolamento social: Evitar participar de conversas em grupo, como em um almoço em família ou em uma de amigos em um bar;
  3. Volume da TV: Assistir à TV com o volume muito intenso, ficando desconfortável para as outras pessoas ao redor ou até evitar de assistir TV junto com outras pessoas;
  4. Zumbido nos ouvidos: ouvir um som no ouvido sem que exista esse som no ambiente em que está;
  5. Hipersensibilidade auditiva: Intolerância e incomodo com sons intensos;
  6. Leitura labial: Necessidade de sempre olhar no rosto das pessoas para entender o que está sendo dito;
  7. Sons ambientais: Não perceber sons baixos do ambiente, como tic tac do relógio, ruído do motor de geladeira;
  8. Compreensão da fala: Escutar, mas não entender a fala;
  9. Conversar ao telefone: Considerar que conversas ao telefone são difíceis de entender;
  10. Não se assustar com barulhos intensos e repentinos.

Conclusão:

Vale o alerta, ainda nos casos: de dor, zumbido, sensação de ouvido tapado, coceira, secreção nas orelhas, produção excessiva de cerume ou tontura, paralisia facial.

A qualquer sinal, procure um especialista.

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Dra. Regina Soares

Idealizada pela CEO Dra. Regina Soares, a Clínica ReVitali, é uma empresa especializada em promover saúde e qualidade de vida, por uma equipe de profissionais experientes em diversas áreas, tornando-se um atendimento personalizado e de excelência aos seus pacientes.

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