Vamos falar sobre Colesteatoma?

Vamos falar sobre Colesteatoma

Estamos falando da otite média crônica colesteatomatosa (OMCC), ou simplesmente colesteatoma, que é uma infecção da orelha média identificada pela presença de tecido epitelial (descamação) dentro da orelha média, que associada a presença de microrganismos (bactérias), reação inflamatória e liberação de toxinas, leva a progressiva erosão das estruturas do ouvido médio, dentre elas os ossículos (martelo, bigorna e estribo).

Não raramente o colesteatoma pode afetar estruturas da orelha interna. Em muitos casos a doença pode manifestar-se das duas formas.

Como ela a pode surgir?

O aparecimento da infecção está diretamente relacionado a disfunção da tuba auditiva, estrutura ósteo-cartilaginosa que tem a função de aeração da orelha média e de drenagem de secreções. Otites de repetição na infância, síndrome de Down e fissura palatal (mesmo corrigidas) são alguns dos principais fatores de risco para disfunção da tuba auditiva, e consequentemente de desenvolvimento da OMCC.

Como identificar uma otite média (colesteatoma)?

A otite média pode ser identificada por otorréia (secreção) constante e com mal cheiro. Eventualmente pode haver a saída de secreção com respingos de sangue, que geralmente está associada a formação de pólipos inflamatórios na superfície do colesteatoma.

Outro sintoma bastante comum, é a perda auditiva, que, na maioria das vezes, é condutiva (afetados em cerca de 80% dos casos). Em alguns casos, entretanto, pode haver perda auditiva do tipo neurossenssorial, que é causada pela liberação de toxinas ou por erosão direta das estruturas da orelha interna (cóclea e labirinto).

Zumbido e tontura também podem ocorrer. Dor é um sintoma raro e geralmente está associada a uma complicação aguda.

Vale lembrar que, quando não tratado, a tendência do colesteatoma é progredir, podendo levar a algumas complicações, que embora incomuns, são potencialmente graves. Dentre elas, a paralisia facial e a meningite.

Podem ser classificado em dois tipos:

Adquirido: esta é a mais comum e podem acontecer devido otites não tratadas devidamente e também com uma perfuração ou invaginação da membrana timpânica

Congênitos: o colesteatoma se desenvolve no interior do ouvido médio, com a membrana timpânica permanecendo intacta e normalmente a pessoa já nasce com essa patologia, mas a razão pelo qual isso acontece ainda é desconhecida.

Tem a aparência de um cisto, mas não é um câncer e pode ser tratado de forma clínica, porém se crescer muito pode ser necessário fazer a remoção cirurgicamente para evitar danos mais graves.

Como tratar o colesteatoma?

O tratamento do colesteatoma é essencialmente cirúrgico. O objetivo principal é a eliminação da doença, buscando-se um ouvido seco e seguro.

Pergunte ao seu médico sobre o melhor plano de tratamento para você. Opções de tratamento incluem:

Limpeza

A limpeza completa da orelha é necessária para remover fluidos e bactérias. Normalmente, gotas de ouvido são administradas.

Cirurgia

A cirurgia pode ser necessária se o tumor estiver ameaçando a audição ou o equilíbrio.

Medicamentos

Medicamentos são necessários para secar o fluido no ouvido e incluir antibióticos orais. Antibióticos são prescritos para eliminar qualquer infecção no ouvido.

Dúvidas?

Entre em contato conosco pelo telefone (11) 2272-5894, (11) 2061-5854 ou WhatsApp (11) 94866-6859, estaremos prontos para proporcionar o melhor atendimento.

Compartilhe conhecimento! S2

Facebook
LinkedIn
Telegram
WhatsApp

Dra. Regina Soares

Idealizada pela CEO Dra. Regina Soares, a Clínica ReVitali, é uma empresa especializada em promover saúde e qualidade de vida, por uma equipe de profissionais experientes em diversas áreas, tornando-se um atendimento personalizado e de excelência aos seus pacientes.

Post Recentes
Abrir chat
Precisando de ajuda?
Fale com a Jullia agora!
Os melhores aparelhos auditivos com atendimento de excelência! Me chama aqui, como posso te ajudar?