Otosclerose

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A otosclerose, ou otospongiose, é uma doença provocada pela reabsorção e crescimento anormal de tecido ósseo endurecido, que impede a movimentação do estribo e interfere na condução das vibrações sonoras da orelha média para a orelha interna, ambas localizadas no interior do osso temporal.

Os focos escleróticos podem instalar-se também ao redor da cóclea e comprometer a transmissão dos impulsos nervosos para o cérebro.

De início precoce, por volta dos 20, 30 anos, a otosclerose acomete mais as mulheres do que os homens e mais as pessoas de ascendência caucasiana do que os negros e asiáticos.

Estudos mostram que, nas fases iniciais da doença, o mais comum é haver perda auditiva condutiva e, quando o quadro se agrava, perda auditiva neurossensorial.

Causas

Embora as causas não tenham sido completamente esclarecidas, parece não haver dúvida de que a doença tem caráter genético e hereditário.

No entanto, foram registrados casos sem incidência de histórico familiar.

Distúrbios vasculares, metabólicos, hormonais e autoimunes, infecções por vírus e os traumatismos são considerados fatores de risco para a manifestação da otosclerose.

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Sintomas

O principal sintoma é a perda auditiva que ocorre de maneira progressiva, podendo atingir um ou ambos os ouvidos.

Inicialmente, quem sofre com a otosclerose apresenta dificuldade para ouvir sons de baixa frequência, e conforme a condição progride o paciente também passa a ter dificuldade para escutar sons de média e até alta frequência.

Além disso, outros sinais podem ser indicativos que o paciente sofre com otosclerose.

Dentre eles, podemos citar:

  • zumbido;
  • vertigens;
  • problemas de equilíbrio;

Diagnóstico

Avaliação clínica, audiometria tonal, impedanciometria, timpanometria, timpanograma e tomografia computadorizada são exames importantes para o diagnóstico da otosclerose, para determinar o estágio da perda auditiva e avaliar as possibilidades de tratamento.

Tratamento

Medicamentos

Em alguns casos, o tratamento medicamentoso à base de bifosfonatos e fluoreto de sódio é suficiente para controlar o quadro e evitar a progressão da doença.

Contudo, os medicamentos não atuam na melhora da audição, o que exige tratamentos mais avançados para combater o problema caso a perda auditiva esteja acentuada.

Aparelhos Auditivos

Para pacientes que apresentam uma maior dificuldade para ouvir, os aparelhos auditivos podem ser grandes aliados para garantir uma audição de qualidade e reduzir os sintomas provocados pela condição.

Porém, a doença é progressiva e a surdez aumenta com o tempo, o que pode fazer com que o aparelho deixe de ser eficaz.

Cirurgia

A cirurgia é realizada com o objetivo de retirar o estribo e substituí-lo por uma pequena prótese.

O procedimento, deve ser executado por um profissional treinado na área de Otologia e apresenta resultados bastante satisfatórios.

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Dra. Regina Soares

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